Trump volta a defender Bolsonaro e chama de “vergonha” processo no Brasil

Política Internacional

Nesta quarta-feira (16), o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a criticar o processo contra Jair Bolsonaro (PL), afirmando que é “vergonhoso” e reiterando seu apoio ao ex-presidente. Em entrevista durante encontro com o príncipe herdeiro do Bahrein, Trump classificou o cumprimento da lei no Brasil como desonra e relacionou o que chamou de perseguição ao tarifão de 50%, reforçando a motivação política por trás da medida.

Trump disse que o Brasil envergonha a si mesmo com o processo contra Bolsonaro e defendeu publicamente a inocência do aliado, a quem chamou de “homem honesto”. Ele afirmou que o tarifão serve como resposta: “Vocês vão pagar 30, 35… em um caso, 50%… e por causa do que fazem com ele, é vergonhoso”.

O “tarifaço” de 50% anunciado por Trump no início de julho faz parte de uma ofensiva econômica para pressionar o Brasil a rever o processo contra Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe de Estado. A tarifa entraria em vigor em 1º de agosto.

A declaração de Trump reacendeu críticas ao ex-presidente brasileiro, ampliando o desgaste do bolsonarismo. Mesmo a imprensa de direita, como o jornal Estado de S. Paulo, condenou a medida, acusando Bolsonaro de privilegiar interesses estrangeiros sobre os nacionais. No campo político, o episódio fortaleceu o discurso nacionalista do presidente Lula, voltando a unir setores em torno da defesa da soberania brasileira.

Cenário em evolução

  1. O pronunciamento de Trump reforça o caráter político do tarifaço, segundo analistas.
  2. O Brasil prepara resposta com base na Lei de Reciprocidade Econômica e anunciado retaliações equivalentes.
  3. A ameaça tarifária está sendo aproveitada internamente por Lula, ampliando sua popularidade e preocupação com o desempenho eleitoral em 2026 .

Trump reafirma que a imposição alta de tarifas é motivada por apoio político ao ex-aliado Bolsonaro, enquanto o movimento volta a causar choque e indignação no Brasil. A reaproximação entre tarifão e política reforça o risco de escalada na disputa diplomática e eleitoral para os próximos meses.

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